sexta-feira, 31 de julho de 2009

Bocage

"... Importuna Razão, não me persigas ;
Cesse a ríspida voz que em vão murmura ;
Se a lei do Amor , se a fôrça da ternura
Nem domas, nem contrastas, nem mitigas :

Se acusas os mortais, e os não abrigas,
Se (conhecendo o mal) não dás a cura,
Deixa-me apreciar minha loucura,
Importuna Razão, não me persigas,..."