Foto de Ana Luiza
Em meu corpo corre mais que sangue,
corre a água do meu rio,
rio de meu vale,
de meu berço quente e ressequido.
Corre em minhas veias tua água,
sangue de minha terra,
que leva vida em profusão
de quando em quando.
E quando secas - secava -,
finges de morto meu peito,
mas que floresce a cada gota
de teu pranto fresco.
Corre em minhas artérias
e tudo sabe de mim
e diz do que sou,
o quanto possa,
posto que sou do vale banhado do Jguaribe.
corre a água do meu rio,
rio de meu vale,
de meu berço quente e ressequido.
Corre em minhas veias tua água,
sangue de minha terra,
que leva vida em profusão
de quando em quando.
E quando secas - secava -,
finges de morto meu peito,
mas que floresce a cada gota
de teu pranto fresco.
Corre em minhas artérias
e tudo sabe de mim
e diz do que sou,
o quanto possa,
posto que sou do vale banhado do Jguaribe.
Évio Gianni
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