
P.S. Para quem nunca comeu pode parecer feio, mas garanto que é uma delícia!
Bem, voltando ao bêbado em questão, para variar entrei num debate infindo e sem sentido com um botafoguense doído e lastimoso sobre futebol, sobre a Copa e sobre o Zico.

Começamos falando sobre a Copa. Ele dizia que torceu pela Holanda e que a seleção do Brasil perdeu por falta de um jogador de decisivo. Falei que torci pela Espanha e o porque. Falei que o que faltou ao Brasil foi um bom armador. Coisa que ele retrucou falando muito mal do Kaká. Eu discordei e afirmei que o grande responsável negativo era o Dunga, afinal o Kaká vem de lesão, quase não jogou esse semestre e nunca, repito, nunca foi um armador de qualidade. Ele sempre foi e é um jogador de arrancada vertical em direção ao gol, que finaliza bem e é decisivo, mas depende do preparo físico essencialmente. O chorofoguense não conseguiu compreender isso e continuou a repetir a mesma sandice. Disse a ele que o termo que ele usava estava equivocado, o que ele queria dizer com "jogador decisivo" deveria ser "armador competente" porque se a bola chegar o Luiz Fabiano põe pra dentro. Diante da negativa do cara, eu proferi a célebre frase:
- Dai a César o que é de César!
Ou terá sido:
- Não queira colher uma goiaba numa mangueira!
Ou ainda:
- Macho, tu tá falando besteira!

A Copa nem de longe é mais o ápice da qualidade técnica, acho até que nunca foi. A Copa é o píncaro do futebol, a convergência de todo o mundo da bola, mas é um torneio de 30 dias. São no máximo 7 partidas e que ocorrem no fim da temporada dos principais campeonatos. As equipes tem menos de 30 dias para treinar e os grandes jogadores chegam ao campeonato cansados de até 60 jogos da temporada. Excetuando o nacionalismo, a Copa é um campeonato onde brilha quem está no melhor momento e não necessariamente quem é mais craque.

- Aí tu tá de palhaçada!
Ou seria:
- Rapaz, tu está sendo muito injusto!
Ou ainda:
- Discordo completamente!
Já viram que o restante dos presentes continuaram sua vida de amenidades enquanto os dois alcoolizados do fim da mesa debatiam ao berros sobre futebol. Claro que quando cansamos, declaramo-nos amigos "ad infinitum" e prometemos solenemente conversar mais noutra vez.

- Amigo, aqui não falamos de política porque gera conflito.
Depois o bêbado iniciou uma conversa sobre religião, ao que o taberneiro interferiu:
- Jovem, aqui não falamos de religião porque gera conflito.
E ainda interferiu na conversa novamente quando o referido bêbado começou a falar de futebol:
- Rapaz, aqui não falamos de futebol porque gera conflito.
Então o bêbim perguntou:
- Podemos falar de sexo aqui?
E o taberneiro responde:
- Podemos.
E o "pé de cana" indicou:
- Homi, vá tomar do meio do seu **!
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