sexta-feira, 9 de julho de 2010

Caso Bruno, ou Caso Elisa Samúdio, ou Caso tristeza imensa da nação.

O mundo girou e a casa caiu!
Vou falar sobre isso só porque não quero que pareça estar alheio a isso e muito menos que não me importo.

A situação é absurda, imperdoável, inapelável, inadmissível, incompreensível e inaceitável.

Esse imbecil, mesmo que não tenha sido ele a fazer tamanho absurdo, mete-se em uma confusão atrás da outra desde que chegou no Flamengo. Eu acredito que a responsabilidade por esta situação triste é dele, mas é uma crença, a justiça é que o julgará e se assim o merecer deve pegar a pena máxima com todos os agravantes.

Fico triste pela moça, que por mais vagabunda que ela pudesse ter sido não merecia nada do que deve ter acontecido a ela.

Fico triste pelo grande prejuízo que meu clube sofre com isso tudo. Além do fato de que o Flamengo pagou caro por ele, muito caro, e de perder um atleta que dá resultado no campo, fico triste pelo meu clube ainda não ter entendido que não vale a pena sustentar nos quadros atletas que fora do campo são uma bomba relógio.

Há um bordão antigo que diz: -Eu quero ele é pra jogar bola e não para casar com a minha filha! Mas essa idéia está muito errada. Zico é meu ídolo e ele é um exemplo. Não podemos desejar ídolos para nossos filhos associados ao tráfico, a brigas, a violência e ao crime. Eu não quero isso para o meu filho e não quero isso para o filho de ninguém.

Temos fotos com ele. Meu filho tem foto com ele e agradeço a Deus por ele não ter conseguido entrar no estádio de mãos dadas com o Bruno, como ele queria. Meu pequeno entrou com o time, mas não ao lado dele. Essas fotos serão guardadas e lamentadas, mas não esquecidas.

Tem de ser o fim da vagabundagem no meu Flamengo.
Ficam as palavras de um Rubro-negro profundamente envergonhado e entristecido pelo caminho de vida da Eliza.

3 comentários:

André Gustavo disse...

Eu faço coro com vc meu amigo. Eu tambem tou com vergonha de um dia ter vibrado por esse marginal. Mas não é só no nosso flamengo não. Infelizmente todo santo dia nós vemos marginais disfarçados de esportistas andando nas favelas com traficantes. A unica desculpa? Eu nasci aqui, como se ter sido pobre justifique poder ser bandido.

Contra a Maré disse...

Isso, isso, isso...

Juliano Gadêlha disse...

É isso aí.