Não há dúvida que temos um ideal romantizado de Democracia. A representação feita desse conceito costuma ser bem distante da realidade. Ela tem muitas virtudes, mas a principal delas é representar a imagem e semelhança perfeita do pensamento da população na sua cultura.
A Democracia é qualificada no poder de coagulação de forças... de venda de imagem e idéias. Quem tem maior poder de mobilização e convencimento será escolhido. E para isso existe um mundo de situações e artimanhas que auxiliam nesse objetivo. Não significa que o eleito seja o de melhor perfil, mas o que melhor se apresentou ao eleitor. Mesmo assim, para ser um bom "produto de venda" ao eleitor o "candidato" deve representar (muitas vezes no sentido teatral) aspectos que sejam relevantes para a população. O perfil dele também conta e deve ser congruente com aquilo que o povo admira e compreende como adequado.
Costumamos criticar os políticos de desonestos, mas quase todos nós aceitamos furar fila quando encontramos um amigo melhor localizado... recebemos troco a mais, na justificativa que costumamos ser roubados... aceitamos realmente sermos roubados em algumas transações comerciais não exigindo nossos direitos... fazemos retorno proibido e estacionamos em local proibido... burlamos a zona azul... mentimos no colégio e no trabalho... nos achamos sempre certos... mesmo quando quebramos o farol de um carro estacionado... e saímos de fininho...
Resumindo; nossos políticos são iguais a nós, uma parte honesta e um bando desonesto... se não queremos isso lá... temos de começar a mudar nossa vida simplesmente respeitando as leis no dia a dia.
Um comentário:
O compadre ta certo...
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