A IMPORTÂNCIA DO MANTO SAGRADO
Sexta-feira, à noite, e lá fui eu ver o Flamengo enfrentar o América, no ginásio da Rua Campos Sales, pelo campeonato de futsal. Depois de assistir à vitória do Mengão por 3x1, me encaminhei à Rua Martins Pena, ali pertinho e... Cadê meu carro? Inacreditável! Levaram meu bólido, um Escort XR3 1989, velho de guerra. Na esquina, encontrei um amigo rubro-negro, tranqüilo e de poucas palavras, por coincidência morador da rua. Perguntei onde era a delegacia, contei o ocorrido e ele disse, sem se abalar:
- É, naquele pedaço é assim mesmo, de vez em quando levam um carro.
Desanimado, comentei ainda que o carro, por ser muito antigo, dificilmente apareceria e ele concordou:
- É, também acho, eles vão desmontar o carro.
Aí lembrei que, na mala, tinha deixado uma camisa do Flamengo e ele reagiu:
- PUTA MERDA!! QUE AZAR!!
Para quem ficou preocupado se a camisa roubada junto com o carro era um Manto histórico daqueles insubstituíveis, não há motivo para alarmes. Edu me disse que era apenas (apenas?) uma Nike moderna, corrente e comum. Ufa! Agora na moral, essa estória do Edu é daquelas que diminuem os anti-flamengos às reais proporções da sua insignificância e elevam os rubro-negros à estatura de gigantes. Como diz o meu amigo Eric Boer, ainda bem que foi um carro velho e uma camisa nova. Se fosse o contrário seria um desastre!
Mengão Sempre
Arthur Muhlenberg
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