domingo, 24 de fevereiro de 2008

Show

Ontem, eu e minha amada fomos assistir a um "show"... e que espetáculo. Nada de megaprodução, mas a qualidade da música e da execução foram primorosos.

Renato Bráz!!!

Linda apresentação. Belíssima. Quem não conhece o faça com urgência, ele possui cinco álbuns gravados, todos primorosos.

Destaque negativo só a organização do evento. Vamos lá, eu e minha língua venenosa!

Imaginem a cena... vai começar o show e um dos promotores pega o microfone e diz:
- Gostaria de pedir ao público o máximo de silêncio, fazer show em clube é delicado a acústica e vamos ficar em silêncio... blá, blá,blá.

Ora bolas! O que cala o público é a boa música... e isso não faltou!
Muito chata essa história de mandar o povo se calar. Quem tá na chuva se molha e quem vai pro palco tá na chuva. O ingresso era pago e ninguém estava fazendo favor a ninguém (que pese o fato de que eu ganhei uma cortesia e meu amor tb!).

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Ctrl+c, Ctrl+v...


A IMPORTÂNCIA DO MANTO SAGRADO

Sexta-feira, à noite, e lá fui eu ver o Flamengo enfrentar o América, no ginásio da Rua Campos Sales, pelo campeonato de futsal. Depois de assistir à vitória do Mengão por 3x1, me encaminhei à Rua Martins Pena, ali pertinho e... Cadê meu carro? Inacreditável! Levaram meu bólido, um Escort XR3 1989, velho de guerra. Na esquina, encontrei um amigo rubro-negro, tranqüilo e de poucas palavras, por coincidência morador da rua. Perguntei onde era a delegacia, contei o ocorrido e ele disse, sem se abalar:

- É, naquele pedaço é assim mesmo, de vez em quando levam um carro.

Desanimado, comentei ainda que o carro, por ser muito antigo, dificilmente apareceria e ele concordou:

- É, também acho, eles vão desmontar o carro.

Aí lembrei que, na mala, tinha deixado uma camisa do Flamengo e ele reagiu:

- PUTA MERDA!! QUE AZAR!!

Para quem ficou preocupado se a camisa roubada junto com o carro era um Manto histórico daqueles insubstituíveis, não há motivo para alarmes. Edu me disse que era apenas (apenas?) uma Nike moderna, corrente e comum. Ufa! Agora na moral, essa estória do Edu é daquelas que diminuem os anti-flamengos às reais proporções da sua insignificância e elevam os rubro-negros à estatura de gigantes. Como diz o meu amigo Eric Boer, ainda bem que foi um carro velho e uma camisa nova. Se fosse o contrário seria um desastre!

Mengão Sempre
Arthur Muhlenberg

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A magia de fazer contas...


Amigos,

Obs. (assim falo porque, obviamente, só os amigos muito íntimos lêem os meus escritos mediante alguma chantagem emocional. E alguns nem isso.).

E fui ver o jogo do mais belo, maior e melhor de todos os times de futebol... Num bar. Tudo legal, turma boa, cerveja gelada, tira gosto "marrom" e ganhamos... Iiiiiiiiiiuuuuuuuhhhhhhhaaaaaaaa!!!

Vamos pagar a conta. Veio errada, para mais, mandei voltar. E de novo, veio errada, para mais. Conseguiram a proeza de retirar produtos inexistentes em nosso consumo e incluir outros, igualmente fantasiosos. Mandei voltar. Desta vez eu fui buscar no balcão do caixa e... adivinhem... estava errada. Mas desta vez conseguiram colocar apenas os ítens consumidos, mas com quantidades erradas... para mais.

Nesse momento, armado de minha maravilhosa habilidade contábil cerebral... tasquei um valor similar... mas menor em centavos... A moça franzinha detrás do monitor e com cara de "não ser lá essas moça toda", saltou prontamente da cadeira e disse:
- Não, é "tanto"...
E eu, olhando para ela perguntei:
- E "minha bichinha" sabe fazer conta? Que bom...

Tem gente que pensa que todo mundo é besta!

Mamulengo Lengo

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Carros grandes fazem mal...


Isso mesmo, carros grandes fazem mal, muito mal.

Primeiro prejudicam a natureza, são muito pesados e dispendiosos à mãe terra para fazê-los e seu consumo de combustíveis fósseis beira a imbecilidade, contribuindo muitíssimo no desequilíbrio climático que, Deus impeça, nos levará a extinção.

Além disso, são grandes, claro, e ocupam um espaço desnecessário nas nossas cidades superpopulosas. Ocupam lugar de dois Unos no estacionamento e congestionam o trânsito. Porém, todo esse tamanho é inútil, a carroceria servindo principalmente para carregar paredões de som que tem alta serventia para incomodar o descanso alheio.

Como se não bastassem esses aspectos, ainda possuem a negativa capacidade de enlouquecer os motoristas, inicialmente seus próprios e posteriormente os de carros menores. Muitas pesoas gentis e ordeiras sofrem uma terrível mutação diante do volante de um "trucado". A propaganda de venda deste brutamontes automotivo é sempre natural, cercado das plantas que ele ajuda a devastar, e leva os felizes proprietários para longe da loucura urbana. Pasmem!!! O povo acredita!!! E assim, na selva, vale a sua lei: tranca, corre, sobe calçada, corta sinal, buzina, trafega em contramão dentre outras ações plenamente justificadas pela lei do mais forte (coisa tradicionalmente praticada pelos coletivos, mas estes, pelo menos servem a muita gente). Em festas, "shopins", estádios e engarrafamentos é um pandemônio... Claro que o cara com a Hilux, a Frontier e a L200 tem direito legítimo de te jogar para fora da estrada, tomar sua vaga e por assim dizer... colocar vc no seu canto!!! Seu medíocre de carro pequeno! (enquanto pensam: Isso é inveja do meu carro)