
Fato é que a revolução Iraniana tinha, a grosso modo, dois tipos de ideais habitando majoritariamente as mentes dos insurgentes (deveria ter mais, mas vamos as principais): um de implantar uma democracia ao modelo ocidental e outro para implantar uma Teocracia Islâmica.
Não preciso dizer que o grupo que desejava uma democracia laica no Irã foi derrotado nas lutas internas e praticamente erradicado. Venceram os ortodoxos religiosos, que iniciaram a implantação das medidas que transformaram o Irã no que é hoje.
Vale lembrar que se seguiu uma tenebrosa guerra com o Iraque e isso complica tudo. Em toda cultura, períodos de guerra dão muito poder aos "brutos" e "obtusos", ceifando as alternativas de diálogo.

Os vitoriosos criaram, progressivamente, uma estrutura de governo em que há um conselho

Contudo, ao passar do tempo, me parece que o Irã foi cada vez mais encolhendo as possibilidades democráticas e de participação política que existiam. Hoje o Irã é, a meu ver, é uma ditadura teocrática.

A tolerância à diferença e a oposição ao regime representado por Ahmadinejad é cada vez menor. Ahmadinejad tem a total confiança e apoio dos religiosos que supervisionam o país e do Rahbar (líder teocrático). P

A afirmação delirante e rotineira que nega o Holocausto Judeu na segunda guerra merece destaque em minha análise porque representa uma completa distorção da realidade por parte do governo Iraniano. Sem falar na obstinada e renitente crítica a existência do estado de Israel.

Chega ao ponto do governo afirmar que tipo de corte de cabelo é adequado para um bom cidadão e respeitador da Charia (lê-se xariá), que é a lei político-religiosa Islâmica. Duvida? Veja a foto ao lado com o quadro de cortes aceitos e reprovados.
Acho lamentável um povo que possui uma histórica tão rica passar por um momento tão obtuso.
Um comentário:
Amigo é cultura, informação, diversão...melhor que a página da UOL!
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