quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Filosofia Barata para os amigos(as)

É que as vezes a gente fica confuso sobre o que fazer...

Mas cabe a nós não fechar os olhos...

E não perder a cabeça...

(clica que aumenta, rsrs)
A dica boa é: ver como as coisas são e não ver o que nós gostaríamos que fosse!
Mesmo que doa. E dói.

Alvo

Às vezes a coisa dá errada...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Violência Doméstica de Gênero

Esta postagem é para mimha moça, que já namora a um bom tempo, e nunca teve problemas, mas apesar de eu já ter dito infinitas vezes o que vou escrever aqui, vou deixar registrado porque quero alertá-la e protegê-la. Estava revisando umas leituras para uma apresentação e... aqui estou escrevendo.

A coisa mais importante que eu considero que tem de ficar muito clara sobre violência doméstica contra a mulher (detalhe é que existe violência doméstica contra homens, mas quero abordar só contra a mulher nesse momento) é que ela não começa na tapa, ou no murro, ou na surra. Nunca começa assim, NUNCA!

O perfil do agressor de mulheres é quase sempre o mesmo. É um homem, ou mulher (no caso de relações homoafetivas) com profunda insegurança e que, por proteção, contrói uma máscara de valentia e "macheza" e intransigência como forma de afastar as pessoas e assim não se ferir afetivamente. Uma parcela significativa deles é socialmente muito cordata e aparentemente gentil, mas dentro da relação são intolerantes. No fundo são homens (para falar do mais comum) que possuem sensibilidade, mas com o passar do tempo brutalizam-se a ponto de tornar-se aparentemente insensíveis, vivendo num mar de medo e apreensão. A agressividade desse tipo de homem é canalizada para vítimas igualmente inseguras e indefesas (para garantir sua sensação de poder). Raramente são homens que diante de um conflito com outro homem tem coragem de tomar qualquer iniciativa, mas contra mulheres e idosos ele "reina".

Não há faixa etária para apresentar esse tipo de comportamento. O agressor de mulheres estabelece relações afetivas doentes desde os primeiros namoros. Como? Repetindo, nunca começa com a agressão física. Inseguro como é, ele "testa" inúmeras vezes a suscetibilidade da parceira entes de dar o primeiro "cascudo". Ele só agride depois que tem certeza de que ela vai aguentar calada as agressões.

E como se constitui a violência? Ela começa afetivamente no começo do namoro. Começa quando o rapaz regula as roupas da moça, e ela cede. Quando ele regula os horários da garota, travestido de atenção e romantismo, ele liga para ela 20 vezes num dia para dizer que a ama, mas também para saber onde ela está, com quem e fazendo o quê. Progressivamente a vida da moça passa a ser controlada pelo namorado. Ela afasta-se lentamente das amigas e dos programas com pessoas que não sejam amigos dele. Como ele é inseguro, não admite contestação ou crítica, e "força" que a mulher afaste-se de todos os que discordam dele, de seu comportamento, de suas idéias ou de quem ele tem ciúme. Também por insegurança, é comum que esses homens sejam excessivamente promíscuos, "cantando" até as amigas da mulher para demonstrar que é "muito homem".

O ciúme é onipresente nessas relações. O agressor tem ciúme das roupas, pessoas, pensamentos e até um sonho é motivo para uma crise. Em contrapartida, a mulher acha que ele tem ciúme porque a ama demais e aceita passiva, e até com prazer no início. Há brigas constantes e não raro, no início, fica aquele separa e volta no namoro.

Além das crises constantes um ponto invariável é a satisfação que trás as reconciliações. Em geral, depois de uma grande briga ou separação a reconciliação é muito romântica e sensível. Ele pede perdão, chora aos borbotões, dá presentes, ameaça se matar, faz declarações públicas de amor e fica super atencioso por vários dias. A mulher adora e, por amar demais, vê isso como sinal de "mudança", de arrependimento. Outro ponto invariável é que, para os casais sexualmente ativos, o sexo nas reconciliações costuma ser muito prazeiroso. Ele se esforça para dar-lhe prazer e aos poucos a mulher vai se habituando a esse modelo, onde uma briga, acaba significando em breve uma noite "muito quente".

As primeiras agressões são invariavelmente verbais. Um "sua rapariga" bem colocado numa cena de ciúmes, ou um "cale a boca" em uma discussão costumam ser os primeiros passos. Depois ele pede mil perdões e a mulher, perdoa.

Eu sinceramente acho que as mulheres são agredidas por amar demais e por insistirem em acreditar apenas no que escutam e não no que vêem. As mulheres preferem acreditar no que o homem diz e não no que ele faz. Um homem pode falar que ama demais a qualquer hora do dia, mas isso só será verdade se ele agir de maneira condizente. Não vale dizer que quer ficar junto e não deixar a outra namorada, ou não diminuir as farras, ou não apresentar aos amigos, ou não conhecer os amigos dela. A parceira de um agressor também é insegura e por isso prefere acreditar no que ele fala independente do que ele faz tendo fé na "mudança", mas ele não vai mudar.


As relações que o agressor estabelece só duram se a mulher passar nos "testes", até chegar o dia em que ele está suficientemente seguro (que ela vá suportar) para dar o primeiro empurrão, no meio de uma briga. Depois da briga pede desculpas, chora, promete que nunca mais vai acontecer e cobre a mulher de beijos, abraços e presentes (nem sempre os presentes são materiais, passeios, jantares e atender a desejos da parceira é o mais comum).

Mas isso não é comum? Depois de uma briga de casal a reconciliação é amorosa. Sim, é comum, mas a diferença de uma relação adoecida é o "poder" envolvido! As questões do casal adoecido sempre giram em torno disso, PODER! O agressor quer, constantemente diminuir a parceira e subjugá-la para assegurar que tem "poder" sobre ela. Ele quer sentir-se seguro de que ela o teme e que não vai abandoná-lo, além de obedecê-lo em tudo. Em geral o agressor prioriza o início das confusões em locais onde a reação da mulher fica coagida. São reuniões de família, onde ela tem vergonha de que saibam, no trabalho, no cinema, ou em qualquer situação onde ele saiba que ela preferirá calar-se a correr o risco de alguém ver.

Progressivamente, evoluindo do controle de horários, do veto de amizades, do afastamento social, das ofensas, das ameaças até as agressões físicas tudo vai piorando com o tempo. E, invariavelmente, não pára. Nunca retrocede. A única situação em que tradicionalmente faz cessar a violência dessas relações é quando um terceiro causa temor ao agressor, que para de agredir, mas costuma continuar a ameaçar. Geralmente quando os filhos homens crescem intervêm nas agressões e não raro ocorrem tragédias familiares. Pais e irmãos também entram nesta estatística. Contudo, o apoio da família é muito fragilizado porque, além do medo, a mulher tem vergonha e se afasta justamente dos que mais a amam e que podem ajudar mais. É rotineiro as famílias detectarem cedo as agressões e alertarem as mulheres e serem ignoradas.

Apesar de agir, em geral inconscientemente o agressor costuma estraçalhar a auto-estima feminina discordando dela em tudo, afirmando que ela é burra, que é feia, que é tola e que é praticamente um favor, ou milagre, um homem como ele, maravilhoso, querê-la.

Cada vez mais só e insegura a mulher agredida, teme ser morta se deixar o marido/amante/namorado. E elas tem certa razão, porque é no momento em que as mulheres abandonam seus agressores que ocorre o maior número de casos graves. É uma situação delicada, mas a mulher pode e deve tentar escapar dessa armadilha a qual ajudou a se prender. A família e uma série de políticas de atendimento, abrigo e proteção judicial estão à disposição da população, embora em número muito menor que o necessário. Informem-se sobre a Lei Maria da Penha, é importante e pode ajudar.

A melhor chance das mulheres não ficarem expostas a esse tipo de situação é considerar inadmissível, desde muito cedo, desrespeito e agressão. Desde o namoro, desde a paquera. Esses agressores afastam-se rapidamente de mulheres que não admitem esse tipo de controle. Eles preferem mulheres jovens, inexperientes, sem família próxima ou com pais idosos ou sem homens na família.

Outra reflexão valiosa. NÃO EXISTE ex-agressor! Pelo menos não sem tratamento e/ou um longo percurso de mudança pessoal. Caso o seu parceiro já tenha agredido outra namorada anteriormente, pode esperar que mais dia menos dia o seu olho roxo vai chegar. Igualmente não existe essa história de que:
- Ele fez isso com ela porque é uma vadia, mas ele não tem motivo comigo que sou uma mulher séria!
Vou repetir, isso não existe. Ele vai arrumar motivos para agredí-la. Não é opção dele, é a única forma que ele tem de sentir-se seguro e a coisa toda só tem uma direção, que é piorar porque a insegurança nunca para. Tecnicamente, tanto o homem quanto a mulher estão "doentes" mas vítima, só tem uma, e é a mulher.

Por fim, é necessário diferenciar uma agressão isolada para uma situação de violência doméstica. Há casos em que ocorrem agressões em situações específicas e que não se aplicam a este apanhado de idéias que apresentei. Contudo, mesmo elas, demonstram claramente que a relação do casal já perdeu a validade e não faz nenhum sentido de existir.

Meu Malvado Favorito

Fomos assistir! Eu a Nega e os meninos.

Muito legal. Morri de rir!

E o vilão/mocinho é o típico cara da música "Cara Valente" interpretada lindamente pela Elis Regina e também por sua filha, Maria Rita:



"Ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo Cara Valente
Mas veja só
A gente sabe...

Esse humor
É coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai não..."


Resumindo, vale demais a pena ir ver. Divertido, muito divertido. E tem um detalhe curioso, a dublagem em português está quase tão, ou mais, divertida que a versão original em inglês.

Eu gostei especialmente das cenas de dormir, do parque e do roubo da ... na casa do... Ah! Não vou contar não é? hehehe

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Irã atual

Continuando (na tentativa de fechar algum assunto que inicio) as reflexões sobre o Irã e as relações com o Brasil. Lembro que, logo após a revolução Iraniana, que derrubou o governo pró-EUA os revolucionários começaram a brigar entre si. Isso é comum na história das revoluções armadas, afinal, quem abandona a possibilidade de diálogo, ou só tem essa saída, em prol da imposição de suas idéias pelas armas tem dificuldade de partilhar e ceder algum tipo de espaço.

Fato é que a revolução Iraniana tinha, a grosso modo, dois tipos de ideais habitando majoritariamente as mentes dos insurgentes (deveria ter mais, mas vamos as principais): um de implantar uma democracia ao modelo ocidental e outro para implantar uma Teocracia Islâmica.

Não preciso dizer que o grupo que desejava uma democracia laica no Irã foi derrotado nas lutas internas e praticamente erradicado. Venceram os ortodoxos religiosos, que iniciaram a implantação das medidas que transformaram o Irã no que é hoje.

Vale lembrar que se seguiu uma tenebrosa guerra com o Iraque e isso complica tudo. Em toda cultura, períodos de guerra dão muito poder aos "brutos" e "obtusos", ceifando as alternativas de diálogo.


Os vitoriosos criaram, progressivamente, uma estrutura de governo em que há um conselho revolucionário, de cunho religioso, dominado pelos Aiatolás (foto do Aiatolá Ali Khamenei), que está acima de todas as outras instâncias e que funciona até hoje. Esse conselho tem poderes quase absolutos e efetivamente atua como grande sensor de tudo o que é feito no Irã. Existem eleições gerais, mesmo acusadas de obscuras e, contraditoriamente a nossos olhos ocidentais, a participação política das mulheres avançou muito. Só para constar, no parlamento iraniano existem mais mulheres eleitas que no legislativo brasileiro.

Contudo, ao passar do tempo, me parece que o Irã foi cada vez mais encolhendo as possibilidades democráticas e de participação política que existiam. Hoje o Irã é, a meu ver, é uma ditadura teocrática.


A tolerância à diferença e a oposição ao regime representado por Ahmadinejad é cada vez menor. Ahmadinejad tem a total confiança e apoio dos religiosos que supervisionam o país e do Rahbar (líder teocrático). Podemos demonstrar isso claramente quando jogadores da seleção iraniana de futebol foram segregados das convocações por utilizarem adereços de cor verde (cor da oposição ao seu governo). Sem contar com a extensa lista de denúncias de fraude eleitoral na última reeleição do atual governo. A postura intransigente com que tem se portado em todas as questões diplomáticas, políticas e comerciais no cenário internacional demonstram o clima que tem sido alimentado no Irã.

A afirmação delirante e rotineira que nega o Holocausto Judeu na segunda guerra merece destaque em minha análise porque representa uma completa distorção da realidade por parte do governo Iraniano. Sem falar na obstinada e renitente crítica a existência do estado de Israel.

Chega ao ponto do governo afirmar que tipo de corte de cabelo é adequado para um bom cidadão e respeitador da Charia (lê-se xariá), que é a lei político-religiosa Islâmica. Duvida? Veja a foto ao lado com o quadro de cortes aceitos e reprovados.

Acho lamentável um povo que possui uma histórica tão rica passar por um momento tão obtuso.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Fila de cinema

Um tempo desse fomos ao cinema no shopping mais afamado que temos no estado. Não preciso dizer que ele é caro. Fui com toda a família e me aborreci profundamente.

Após bons 50 minutos na fila chegamos ao guichê de atendimento e presenciamos uma senhora, bem trajada com adereços e roupas caras, “furar descaradamente” a fila indo direto a outro guichê. Compreendo que a falta de civilidade, educação e respeito ao próximo não é responsabilidade da gerência do estabelecimento mas a conivência com o erro sim, ao torna-lo quase oficial.

Essa não é, infelizmente, uma situação estranha e rara, é comum, porém o que aconteceu a seguir me causou extremo aborrecimento. Interpelei a senhora colocando que ela deveria ir para o fim da fila e fui ignorado. A postura da senhora em questão também é esperada. No entanto, não esperava a reação da caixa do cinema ao atendê-la prontamente, mesmo diante de meu protesto e de ter visto a transgressão. Muito menos esperava a reação do segurança, que em tese, regularia o funcionamento da mesma ao retrucar meus protestos com um eloqüente “todo mundo faz”!

A questão é que se a pessoa estiver bem vestida, ela é tratada como "senhor" e aos trajados normalmente sobra o papel de "escravo".

P.S. Fiz um e-mail reclamando a gerência. Nenhuma resposta. O detalhe é que agora, raramente vou àquele cinema. Só quando o que quero ver só passa lá.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Uma Oração a São Judas em nome de Gustavo de Carvalho

Em 03 de maio de 1912 o Flamengo deu início a sua magnífica história nos gramados de Futebol com um sonoro 15 a 2 sobre a equipe do Mangueira. O Primeiro gol de nossa história foi marcado por Gustavo Adolpho de Carvalho.

Desse modo, nesse tempo de vacas magérrimas, apelo a São Judas Tadeu, nosso padroeiro, em nome de nosso primeiro artilheiro, Gustavo de Carvalho (foto), para achar um golzinho, seja ele qualquer hehehehe.

Bóra Mengão, faz isso comigo não!

domingo, 5 de setembro de 2010

CARNNN!!!!!!

Seja bem vindo caro amigo!
Saudades de você!
Como tu somes simplesmente dos amigos e abandonas os contatos inadvertidamente?
Pensei que havias morrido, mas, como se diz, "vaso ruim não quebra fácil".

Some de novo não rapá!
P.S. - O Flamengo vai retomar a caminhada para seu lugar de direito, o topo!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Irã

Este post começou a séculos atrás. É longo. Penso nele a mais de um ano quando a mídia começou a dar visibilidade a "crise iraniana" e as relações do Brasil com o Irã, ou melhor, do ocidente com o Irã. Falarei sobre isso em mais de um post, para ficar didático e "não-enciclopédico". Vamos primeiro a história do Irã.

Primeiro tenho de reconhecer que sabemos muito pouco da história Iraniana. Nossos estudos escolares limitam-se quase exclusivamente a história européia, uma parcela da história do Brasil e tópicos de história regional. O que sabemos da Ásia restringe-se aos acontecimentos em que potencias européias estiveram envolvidas.

O território onde hoje ficam o Irã e o Iraque é disputado a milênios porque, numa região seca, tem água e terras cultiváveis. Além disso é o epicentro do mundo, numa perspectiva de deslocamento terrestre, todos os caminhos passam por lá. E nos últimos tempos, pelo petróleo farto em seu subsolo. Não é de hoje que os povos que lá tem berço ou fincaram raízes vivem em clima de conflito armado.

O Irã é o berço do Império Persa, que data de 800 antes de Cristo e chegou a ser o maior império da antiguidade durante décadas. Era uma cultura luminar, com amplo desenvolvimento da astronomia, matemática e escrita. A partir do ano 600, com a conversão ao Islamismo atráves das invasões de tribos Árabes, a Pérsia findou por tornar-se o maior Estado da Terra ao estender seus domínios por todo o norte da África e na Península Ibérica, onde foi contido em sua expansão por Carlos Magno na França. A Europa estava acuada pelos Árabes do Islã.

A partir do ano 1000 a Pérsia foi dominada pelos Turcos, também muçulmanos, e continuaram fortes por 200 anos até depararem-se com Gêngis Kan. O Grande Kã e seus descendentes conquistaram toda a Pérsia. Até o ano de 1500 a Pérsia perdeu qrande parte de seu território e de sua cultura.

A partir de 1500, assume o poder uma linhagem Iraniana. Em 1700 a Rússia e a Turquia invadem o Irã e são repelidas. O Irã sustenta-se como estado independente com esforço, espremido entre os impérios colonialistas Russo, Turco e Inglês(Índia), perdendo continuamente territórios para essas potências.

Com o advento da Primeira Guerra Mundial, o petróleo Iraniano virou recurso disputado no tabuleiro de guerra. Após seu término, foi instituída a dinastia Pahlavi no Irã. Os novos líderes acabaram por aproximar-se do Império Britânico. Os Ingleses passaram a controlar o petróleo Iraniano com exclusividade e a interferir constantemente nos assuntos internos do país.

Essa condição subordinada incomodava a cultura Iraniana e só piorou com a Segunda Guerra Mundial. Nela, o Irã foi invadido por Ingleses e Russos, tudo por causa do... Petróleo. Após a guerra as tensões aumentaram e, com novo governo, levaram a nacionalização do petróleo, ao rompimento com o Reino Unido e a aproximação com a Rússia. Isso não durou, pois o governo foi deposto com a ajuda de Inglaterra e EUA. O retorno dos Pahlevi(Reza Pahlevi foto) ao poder deu aos EUA, principalmente, muito poder para mandar e desmandar nos assuntos internos Iranianos, além do controle total do petróleo.

Toda essa situação levou, como não poderia deixar de ser, a uma revolta em 1979, a Revolução Islâmica liderada pelo Aiatolá Ruhollah Khomeini. É esse processo revolucionário que está no poder até hoje.

Em resposta imediata à Revolução Islâmica os EUA financiaram um golpe militar no vizinho Iraque, empossando e fortalecendo o ditador Saddam Hussein(foto). Em troca Saddam move uma guerra sangrenta por 8 anos ao Irã. Nela, o Iraque era financiado e armado pelos EUA e o Irã sustentando-se trocando petróleo por armas com a antiga URSS(Rússia). Em 1988 a guerra termina sem vencedor com os dois países arrasados.

Os EUA, insatisfeitos com a "perda" do domínio sobre o petróleo iraniano, estabelece pesadas represálias ao Irã. Impedindo que outros países capitalistas fizessem comércio com o Irã. Com o tempo e o agravamento da crise Russa, a própria Rússia acabou por participar de parte do bloqueio comercial ao Irã.

Mesmo assim o Irã permaneceu firme em seus propósitos estabelecendo uma teocracia de certo sucesso e mantendo-se íntegro frente as ameaças externas e internas financiadas pelos EUA.

A situação atual do Irã é a mesma até hoje, resistindo ao bloqueio econômico e constantemente sob ameaça. Contudo, o Irã também ameaça, constantemente.

Mas cá para nós, eu compreendo um pouco a sensação de desconfiança que os iranianos tem com os acidentais, afinal, o ocidente passa a vida a pensar que o Irã é "Casa da mãe Joana".

Estilo

Eu tô maus bagarai!

Estou fazendo um estilo... como diria Arthur... um estilo "plástico bolha"!

Por falar no meu pequeno, ele também está com catapora. Tadinho!

Ontem eu estava um monstro, todo inchado, hoje estou levemente melhor. Achei até que ia precisar me hospitalizar porque estava muito mal. Mas o "furor cossantis" continua.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Confirmadíssimo - Catapora

Estou coberto por uma infinidade de bolhas que coçam a ponto de ter saudade do tempo que mertiolate ardia. Vontade de deitar numa cama de lixa e rolar até dar no osso! Como coça, meu pai!

Minha cabeça está infestada, minha barriga dói, tem catapora na minha boca, na garganta, dentro do ouvido, na virilha e por aí vai.

Só não digo a vcs quantas "erupções" tenho porque devido a restrições "médico/familiares" não posso contar que aumenta! kkkk