quarta-feira, 20 de maio de 2009

Dilma Rousseff e o 3º Mandato do Lula. (parte 1)

Hoje nos jornais há manchetes como a do Jornal "O POVO":

"Com doença, 3º mandato volta a pauta".

Sinto mas não posso não comentar esse assunto mas em várias partes.

A elite petista que hoje ocupa os píncaros do poder nacional tem uma linda história de luta contra a ditadura. Muitos falam em luta pela democracia, mas eu tenho dúvidas, visto que a idéia de implantar um regime socialista no Brasil sempre foi clara nos principais movimentos, mas nunca soube de nenhum regime socialista (que, embora adore Marx e os ideais bolcheviques) que fosse democrático. A URSS sempre foi uma ditadura, a China ainda é, Cuba, Iuguslávia, Coréia do Norte e a lista segue.

O núcleo da Ditadura Militar no Brasil, eram oficiais que participaram da 2ª guerra mundial, na campanha da Itália, onde, apesar de lutarmos bravamente acima de todas as expectativas, tivemos um papel figurativo no teatro de guerra. Esses jovens oficiais galgaram postos e perpetuaram os laços com o exército americano, que em muito influenciou sua idéias. Eles viram as imensas reservas que o Brasil adiquiriu durante a guerra, abrindo seus portos e bases ao esforço de guerra dos aliados, serem raspados em importações exdrúxulas (importaram milhares de televisores num tempo que não tínhamos nenhuma emissora no país, por exemplo) e investimentos fúteis. Esses militares compreendiam a fragilidade bélica e política do Brasil e viram no movimento comunista uma ameaça real a autonomia do país. Nesse contexto eles deram um golpe, o qual chamavam de "revolução", e instauraram uma longeva e dura ditadura.

O que quero refletir é que esses pessoal, não tinham uma visão "ruim" por natureza, eles tinham uma visão de proteção nacional e de crescimento. Não que eu concorde com o que foi feito. Mas para isso, consideraram viável "matar" a democracia por um período, fazer as reformas à força e depois retornar a democracia. O plano inicial era tomar o poder, organizar as coisas e depois sair de cena... claro que depois de estar com o "osso na boca" eles quase não largam e nesse período fizeram coisas boas e ruins, mas da pior forma. Ainda pagamos pelos erros desse período!

Em resumo, o princípio orientador do processo era:
"OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS".

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